Os desafios da agricultura para alimentar o mundo

De acordo com a FAO, a produção de alimentos precisa crescer 70% até 2050 para atender a demanda mundial

O Dia da Agricultura, lembrado neste 17 de outubro, sugere uma reflexão sobre uma das atividades mais antigas da humanidade. A arte de cultivar a terra, retirando dos campos alimentos essenciais para a subsistência e manutenção da economia mundial, tem uma missão urgente para cumprir nos próximos 32 anos. 

Em 2050, especialistas estimam que a população mundial irá atingir mais de 9 bilhões de pessoas. As cidades continuarão a crescer de forma acelerada, o aumento de população e renda irá alterar as exigências e preferências alimentares. Para atender essa crescente e exigente demanda, será necessário aumentar a produção de alimentos em 70% até 2050, conforme estimativa da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).  

Dentro dessa necessidade global, o Brasil aparece como um dos principais fornecedores de alimentos do planeta, favorecido pelo espaço gigantesco de terras cultiváveis com potencial para maximizar a produtividade de grãos no país. Frente a isso, a agricultura brasileira tem o desafio de cultivar sua tradição e qualidade na vitrine mundial do agronegócio, combinando tecnologia, produtividade e sustentabilidade.

Se ainda não chegamos lá, talvez podemos admitir que estamos no caminho. Vale lembrar que o Brasil tem hoje um dos melhores modelos de agricultura sustentável do mundo, embora ainda pouco percebido. De acordo com a Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nas últimas décadas todas as culturas tiveram expressivo aumento de produtividade.

Recentemente, ao falar sobre o assunto, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou que a produção de alimentos no Brasil tem potencial e a responsabilidade de crescer 41% nos próximos 10 anos, mas para isso, a agricultura e a pecuária vão ter que ser ainda mais eficientes, produzindo mais com menos e com modelos mais sustentáveis no uso de recursos como a água e a energia.

Esse cenário reforça a importância das novas tecnologias de produção relacionadas aos chamados insumos modernos (sementes melhoradas, calcário, produtos fitossanitários, irrigação, maquinaria agrícola mais desenvolvida), mostrando que o desafio e a responsabilidade estão presentes em todos os segmentos da atividade agrícola.

Referência no desenvolvimento e comercialização de sementes no centro-oeste do país, a Jotabasso traz no DNA da empresa o sonho de todo produtor: uma lavoura cheia e com qualidade. Em seus quase 30 mil hectares de área cultiváveis, alcança uma produção anual superior a 25 mil toneladas de sementes de soja. “Esta é nossa maior responsabilidade nesse cenário”, afirma Airton Francisco de Jesus, Diretor-Superintendente da Sementes Jotabasso.

“Somos uma empresa 100% brasileira, que se relaciona de forma intensa com as comunidades onde atuamos. Acompanhar a evolução tecnológica, a globalização dos mercados, sem, entretanto, perder nossas raízes, é um desafio que nos move diariamente”, finaliza Airton.

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