No Dia do Agrônomo, conheça uma das especialistas da Jotabasso nessa área

Patrícia Migliorini é analista de laboratório no controle de qualidade na unidade de Rondonópolis da Sementes da Jotabasso

Pensar a produção agrícola como um todo, desde a semente até o produto final é a tarefa permanente e fundamental desempenhada por um engenheiro agrônomo. Essa missão é indispensável para o bom andamento das atividades em uma unidade produtora, incluindo as esferas do ensino, pesquisa e extensão, supervisão, coordenação e orientação técnica. Não há como negar que esse profissional colabora de forma decisiva para o avanço da agricultura nacional e, na Sementes Jotabasso, o corpo de agrônomos do grupo conta com o profissionalismo da engenheira Patrícia Migliorini.

No Brasil, o Dia do Agrônomo é celebrado todo 12 de outubro, data em que a profissão foi regulamentada no país no ano de 1933. Mesmo tendo passado quase 90 anos, é recente o fato de a agronomia começar a abrir espaço para a atuação feminina, realidade que vem mudando.

Patrícia, paranaense, 31 anos, é mestre em Fitopatologia e doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes, e atualmente integra a equipe de engenheiros agrônomos da Sementes Jotabasso. Ela atua no estado de Mato Grosso e é um exemplo da existência de uma nova geração de apaixonados pela terra que escolheu a agronomia como profissão.

Sonho realizado

“Estou há quatro meses na Jotabasso, é meu primeiro emprego em uma empresa privada nesse segmento. Trabalhar na área de sementes sempre foi meu sonho, desde quando iniciei na agronomia, e hoje estou realizada com minha oportunidade de trabalho. Posso garantir a qualidade das sementes que estão sendo disponibilizadas aos agricultores, é minha missão e a da empresa”, compartilha a agrônoma.

Formada em agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), obtendo o mestrado pela mesma instituição e o doutorado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Patrícia conta que sempre buscou conhecer as diferentes áreas possibilitadas pela agronomia. “Por afinidade optei, na iniciação científica, desenvolver trabalhos de pesquisa com fitopatologia e sementes, tornando-se essas duas as áreas da minha especialização”, detalha a especialista.

A primeira engenheira agrônoma

A primeira mulher que conquistou a formação superior na área foi a paranaense Maria Eulália da Costa, na Imperial Escola de Medicina Veterinária e de Agricultura Prática, em Pelotas (RS). A formação teria acontecido em 1915. Mais tarde, em 1937, a paulista Veridiana Victoria Rossetti formou-se em agronomia na Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz, em Piracicaba (SP). Foi a primeira mulher a concluir um curso de Agronomia no estado de São Paulo e a segunda no Brasil.

“Até 1970, na área da agronomia, as mulheres trabalhavam apenas na pesquisa e no ensino. Quem se formava tinha pouco ou nenhum acesso à extensão rural. Hoje, este é um dos quadros em que praticamente a metade é formado por mulheres”, destaca a engenheira agrônoma Ancila Maria Heck Altmann, da Emater (RS), instituição referência em Assistência Técnica e Extensão Rural e Social.

Caminho a seguir

Sobre onde quer chegar nessa carreira, Patrícia é enfática: “Quero ser reconhecida dentro da minha área de atuação ao longo dos anos pela minha dedicação, conhecimento e amor pelo meu trabalho. Sei que a estrada é longa, mas com um passo de cada vez, chegamos lá. Muitas coisas me orgulham na profissão, e uma delas é ver de perto o produtor rural sendo valorizado em todos os aspectos, pois são essas pessoas que estão viabilizando e disponibilizando alimento para o mundo todo, e isso é louvável”, finaliza a agrônoma.

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