A arte de multiplicar sementes com qualidade

Na Jotabasso a qualidade é garantida, da multiplicação, passando pelo armazenamento até chegar ao produtor

O crescimento da produção de grãos no Brasil é uma realidade graças ao trabalho científico e técnico de muitos profissionais que, ao longo dos anos, vêm sendo aperfeiçoado e colocado em prática. Além do aprimoramento genético, que permite o cultivo de várias culturas em regiões distintas, é preciso atenção também com o manejo das sementes, até que cheguem novamente ao solo.

Para isso, é preciso garantir que haja um sistema de multiplicação bem-sucedido, o que é alcançado com um complexo e moderno sistema para oferecer uma semente com qualidade e garantia de germinação. Falhas nesse processo podem comprometer todo o trabalho posterior na lavoura.

Detalhes sobre o cuidado

Por ser um organismo vivo, a semente necessita de diversos cuidados especiais para preservar sua capacidade de germinação e seu vigor. Na Sementes Jotabasso a qualidade é garantida, começando pela multiplicação, passando pelo armazenamento até chegar ao produtor.

Com mais de 24 anos dedicado à gestão da qualidade e evolução das cultivares, o engenheiro agrônomo da Jotabasso, Edmar Lopes Dantas, da unidade de Ponta Porã (MS), afirma que uma semente de qualidade começa com o trabalho tecnológico dos obtentores, passa pelo conhecimento e trabalho de campo das multiplicadoras, onde a semente ainda passa por vários processos, até chegar ao produtor.

“O processo de produção inicia com a aquisição de sementes genéticas e básicas dos obtentores, sejam eles Embrapa, Bayer, Brasmax, dentre outros parceiros. Uma vez adquirida essa semente para a instalação do campo de produção, devemos considerar as seguintes fases: campo, colheita, controle de qualidade, secagem, resfriamento, beneficiamento, armazenagem e resfriamento em armazém climatizado, controle de qualidade dos lotes, tratamento industrial”, detalha o agrônomo.

Hoje, cerca de 60% das sementes da Jotabasso são comercializadas com tratamento industrial, sendo que a empresa possui o selo de excelência de qualidade da Basf e da Bayer. Por último, vem o transporte até o agricultor. O produtor faz o agendamento e no dia seguinte a semente está na propriedade.

Dentro das fazendas da Sementes Jotabasso é feito, inclusive, um escalonamento do plantio todos os anos para garantir a obtenção de sementes de alto padrão. Desta forma, apenas 40% dos 20 mil hectares da fazenda são convertidas em sementes destinadas à comercialização. Segundo Dantas, isso aumenta o padrão de qualidade dos produtos ofertados pela Jotabasso ao mercado.  

“Temos 100% de campos próprios onde utilizamos no planejamento rotação de cultura no sistema de plantio direto. Assim, temos gramíneas, de 4 a 5 mil hectares de braquiária, 6 mil hectares de aveia branca, sorgo, milho, milheto; tudo isso de período pós-colheita da soja visando a rotação de cultura para proporcionar campos de produção de sementes com alto potencial”, acrescenta o agrônomo.

Passo a passo para a qualidade

Na Jotabasso, o controle de qualidade acontece em todas as etapas dos processos produtivos. São dois laboratórios de análises de semente onde são feitos todos os testes de qualidade, teste de germinação, de tetrazólio, de envelhecimento acelerado (vigor) e de emergência a campo. Após vir do campo, a semente passa por secagem e, em seguida, é resfriada, onde são feitos mais testes de qualidade e, só depois esse passo, segue para o beneficiamento.

Após esta etapa é elaborado o lote da semente. Por fim, as sementes seguem para os armazéns climatizados, onde as temperaturas variam entre 13 e 15 graus centígrados, com umidade relativa de 50%.

Todo esse cuidadoso processo, quase artístico, de elaborar sementes de alta qualidade e vigor, já garantiu a Jotabasso várias distinções recebidas dos seus parceiros.

Centro de tratamento

 “A Jotabasso também mantém o Centro de Tratamento Industrial de Semente, onde temos o selo de qualidade de excelência da Basf, Bayer e Syngenta. Isso porque as sementes com alto vigor no campo vão evidenciar uma maior capacidade e formação de plantas de alta performance, e é o que visamos entregar para o produtor: a qualidade”, finaliza Dantas.

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