A Fazenda Jotabasso, em Rondonópolis (MT), foi mais uma vez destaque do Prêmio Desafio de Máxima Produtividade de Soja

Com 91,2 sca/ha, Jotabasso fica em 3° lugar em produtividade na Liga Nacional do CESB

A Fazenda Jotabasso, em Rondonópolis (MT), foi mais uma vez destaque do Prêmio Desafio de Máxima Produtividade de Soja 2017/2018, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). A premiação foi divulgada no mês de dezembro, em São Paulo.

Com a marca de 91,2 sacas por hectare, em uma área de 28,3 ha, a Jotabasso ficou em 3° lugar no desafio de máxima produtividade na Liga do CESB, que envolve participantes de todo país. Na edição deste ano foram 5,5 mil inscrições no prêmio. O produtor vencedor é do município de Pontão (RS), que obteve uma produtividade de 121,01 sc/ha, em uma área de 2,57 ha.  

Já na regional Mato Grosso, em uma área de 2,5 ha, a produtividade atingida na fazenda Jotabasso foi de 92 scs/há, resultado que garantiu o 5° lugar no desafio CESB.

Referência no país em sementes de soja, com mais de 60 mil hectares cultiváveis, a Sementes Jotabasso esteve presente nos últimos anos entre os principais destaques do Desafio de Máxima Produtividade do CESB.

Para participar do desafio do CESB, a equipe técnica da Jotabasso elabora um plano com estratégias voltadas para alta produtividade, onde começa com a escolha rigorosa e detalhada da área a ser utilizada, passa pela escolha do material e vai até um tipo de manejo muito acertivo para as pragas, como explica o engenheiro agrônomo e responsável para áreas CESB, Winicius Menegaz.

“Para participar desse desafio é necessário buscar a máxima perfeição em todos os processos. Isso é uma prática que buscamos diariamente aqui na Jotabasso. Começamos pela escolha do campo que já precisa ser uma área bem equilibrada em termos nutricionais, e um solo “vivo” com matéria orgânica. Depois passa pela escolha de um material muito responsivo, que buscamos semear na janela mais adequada para obter a melhor resposta. Ou seja, plantar o material correto, na área correta e na hora certa”, revela Menegaz.

O engenheiro agrônomo da Jotabasso faz uma ressalva. Diferente do que se poderia imaginar, em áreas CESB não se coloca adubo a vontade. “Não utilizamos uma adubação exagerada por ser uma pequena área, pelo contrário, priorizamos o equilíbrio, com doses recomendadas, porém de forma mais precisa e em taxa variada. Além é claro, de um manejo de doenças e pragas muito eficiente e rápido não muito diferente das áreas comerciais pois nosso objetivo é buscar a alta produtividade visando também a sustentabilidade do negócio”, afirma Menegaz. 

Como repetir essa produtividade em áreas comerciais?

É importante salientar que um dos objetivos da CESB é estimular não apenas picos de produtividade, mas o aumento da produtividade média de seus participantes em suas áreas de cultivo comerciais. 

Os organizadores acreditam que através da informação e conhecimento o produtor possa atingir novos patamares de produção de soja com rentabilidade e sustentabilidade dentro de uma mesma área.

Para compartilhar essas informações e conhecimentos, os principais destaques do prêmio foram reunidos em São Paulo para participar de uma mesa redonda e apontar os principais pontos responsáveis pelo avanço de produtividade nas lavouras.  

O engenheiro agrônomo, Winicius Menegaz, representou a Sementes Jotabasso no evento e revela os principais pontos apontados pelos produtores. “Levar para as áreas comerciais esses índices de produtividade é um grande desafio. No entanto, acredito que logo estaremos atingindo em áreas extensas resultados acima das 90 sacas por hectares. Para isso, ainda não foi criada uma fórmula milagrosa. É preciso trabalhar com capricho e critérios nos detalhes. Precisamos repetir o que já fizemos em áreas menores, através de um manejo diferenciado, da janela mais correta possível e a utilização de materiais muito bem posicionados”, destaca o engenheiro agrônomo.

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